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Encontros familiares de fim de ano também podem provocar algumas tensões antigas e as chamadas “conversas difíceis”, esperadas ou não. Comentários estereotipados, sarcasmo, expectativas desalinhadas e o cansaço acumulado criam o cenário ideal para atritos.
Diante disso, Vivian Rio Stella, pós-doutora em Linguística, idealizadora da VRS Academy e participante do TEDxJundiaí, destaca que algumas ações simples ajudam a impedir que ruídos de comunicação se transformem em conflitos nos encontros de fim de ano.
Segundo ela, perguntas intrusivas ou comentários que reforçam papéis de gênero ou escolhas pessoais, como os clássicos “E aí, cadê os namoradinhos?”, “Já está na hora de casar”, “Você trabalha demais”, “Eu me sentiria culpada de deixar as crianças na escolinha”, ou “Cadê a mãe dessa criança que não para?”, quebram facilmente a aparente harmonia. Nesses momentos, a comunicação assertiva é a melhor aliada para transformar o desconforto em diálogo, em vez de reagir impulsivamente ou fingir que não ouviu.
“O fim de ano é, por natureza, um palco onde antigas narrativas reaparecem. Muitas vezes, o que falta é apenas uma pausa e um novo repertório para lidar com a diferença”, afirma Vivian. “Queremos oferecer coragem e clareza para que cada pessoa proteja seu bem-estar e desarme tensões sem estragar a sobremesa. Empatia também é respeito”, completa.
Entre as atitudes que reduzem conflitos estão: nomear o desconforto com objetividade, fazer perguntas que ajudem a entender a intenção do outro e estabelecer limites com gentileza, redirecionando a conversa sem acender o pavio. Também contribuem recusar antigos papéis, fazer pequenas pausas antes de reagir e combinar pactos simples, como evitar temas sensíveis ou ajustar o ritmo da conversa.
Sete estratégias para uma convivência mais leve e sem conflitos
1 Nomeie o desconforto sem acender o pavio: em vez de reagir com ironia, use a clareza para estabelecer a borda. Uma resposta como “Esse comentário me coloca em um lugar que não corresponde às minhas escolhas. Prefiro mudar de assunto” diminui as defesas e direciona a conversa.
2 Use perguntas para abrir compreensão: perguntas bem formuladas desaceleram o conflito e deslocam o foco da ofensa para a razão por trás da fala. Exemplo: “O que faz você pensar dessa forma?” ou “Sabe que eu não tenho esse desejo, você tem?”
3 Estabeleça limites com gentileza: limite é sinônimo de sustentação na convivência. Se a conversa incomoda, use frases como: “Quando a conversa vai para esse lado, eu me sinto desconfortável (ou exposta ou o sentimento que fizer mais sentido). Vamos por outro caminho?”
4 Recuse o roteiro antigo: em ambientes familiares, é fácil cair em papéis pré-estabelecidos (o conciliador, o silencioso). Uma simples pausa, como respirar antes de reagir, permite que você escolha uma resposta nova, mudando o roteiro.
5 Crie pactos simples antes do encontro: reduza a chance de conflitos com acordos prévios informais, como evitar temas sensíveis, respeitar interrupções e permitir que alguém peça um “tempo” na conversa. A previsibilidade favorece vínculos mais leves.
6 Proteja seu bem-estar acima de tudo: se a tensão for insustentável, a assertividade também está em saber se retirar. Afastar-se por alguns minutos (ir à varanda, buscar algo) é uma forma de proteger sua energia e não insistir onde o diálogo não é possível.
7 Intenção não anula impacto: mesmo que a intenção por trás de um comentário não seja má, o impacto pode ser negativo. Nomear esse impacto, com calma e serenidade, abre espaço para relações mais honestas e adultas.
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