Com forte demanda e sem leitos disponíveis, ambulâncias fizeram fila nas portas dos maiores hospitais públicos de Curitiba para atendimento de emergências. O Hospital do Trabalhador, Hospital Evangélico e Hospital Cajuru estariam recusando pacientes. Segundo as informações dos motoristas das ambulâncias não há leitos disponíveis e sequer macas vagas para receber os pacientes.
No Hospital do Trabalhador, por exemplo, um casal que sofreu um acidente de moto por volta das cinco horas da manhã, aguardava por atendimento dentro da ambulância.
A mãe do piloto da moto, Lucineia fez um desabafo ao repórter cinematográfico João Frigério:
Sem previsão de atendimento, a ambulância do SAMU, por volta de 9h30, saiu em direção ao Hospital de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Uma segunda ambulância, também do SAMU, se deslocou para o Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, também na RMC.
O que dizem os hospitais?
Por meio de nota, o Hospital Evangélico afirmou que há restrição de atendimento nesta manhã. “O Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM) informa que durante toda a manhã de segunda-feira (1/12), o tempo máximo de espera para ambulâncias no Pronto-socorro foi de 15 minutos. Desde às 9h30, o PS está atendendo somente casos de urgência e emergência. A restrição vai até as 11h30, para que as equipes possam priorizar as situações de maior gravidade”, diz a nota.
Procurados os hospitais, por meio das assessorias, disseram que estavam apurando os casos. Na Secretaria Municipal de Saúde, responsável pela regulação de leitos, por meio da assessoria, informaram que o caso seria apurado.
As informações são que toda a rede de atendimento de emergências estaria sobrecarregada por conta da grande demanda registrada nesta manhã de segunda, 1º de dezembro
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