
A capacidade de tomar decisões rápidas e assertivas sob pressão é um dos maiores diferenciais no mundo corporativo. Agora, gestores e empreendedores estão encontrando um aliado inesperado para dominar essa arte: os princípios da engenharia industrial e da psicodinâmica comportamental, ferramentas clássicas da produtividade que estão revolucionando a gestão da complexidade e da imprevisibilidade.
“O engenheiro é treinado para analisar sistemas, identificar gargalos e encontrar soluções com base em dados e comportamento humano. Essa mentalidade pode e deve ser aplicada à liderança”, explica Marcelo Thieme, engenheiro químico, especialista em performance organizacional e estudiosos de neurociência aplicada.
Transformando pressão em produtividade
A pressão faz parte do dia a dia de qualquer empresário, mas o que se faz com ela é o que realmente importa no fim das contas. De acordo com Marcelo Thieme, que atua com biohacking e sistemas de comportamento estratégico, saber pensar de forma estruturada mesmo em cenários de caos, transformando a pressão em produtividade.
Um dos conceitos aplicáveis é o da “análise de causa raiz”, usado para resolver falhas em processos industriais.
“Antes de agir, o líder precisa identificar o verdadeiro problema. Muitas vezes, o erro não está na equipe, mas em um sistema mal desenhado ou em expectativas desalinhadas”, observa.
Saber o que usar para saber usar bem
Outra lição vem da otimização de recursos. Assim como na engenharia industrial, em que cada componente precisa trabalhar de forma sincronizada, nas empresas o gestor precisa equilibrar tempo, energia e pessoas.
“Decisões sob pressão exigem foco em eficiência. O segredo é eliminar desperdícios de informação, de energia emocional e de esforço. Isso libera espaço para a criatividade e para a clareza mental”, explica.
Mas nem tudo é cálculo, a psicodinâmica comportamental, área que estuda o impacto das emoções na performance, complementa a abordagem técnica. Em momentos de alta tensão, compreender o comportamento humano e as próprias reações é essencial.
“Um bom líder aprende a reconhecer seus gatilhos emocionais e a dosar razão e intuição. Essa combinação é o que diferencia um gestor reativo de um estrategista”, afirma.
Um exercício contínuo
É claro que todos somos humanos e todos erramos, e nesta condição erramos mais ainda quando estamos sob pressão, é normal, mas como empresários nosso papel é reduzir ao máximo este risco, mas isso não é uma chave que muda da noite pro dia, decidir sob pressão é um exercício contínuo de autoconhecimento e método. Ferramentas como mapeamento de cenários, definição de prioridades e análise de risco ajudam a reduzir a impulsividade e a aumentar a assertividade.
“A pressão é inevitável, mas o descontrole é opcional. Quando o líder aprende a operar como um engenheiro da sua empresa, com método, mas com empatia, ele transforma o caos em clareza e a crise em oportunidade”, afirma Marcelo Thieme.
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