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Em resposta ao risco crescente de acidentes, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) reforçou a campanha de prevenção contra animais peçonhentos, destacando o perigo do escorpião amarelo. A ação orienta a população sobre onde são encontrados, como prevenir infestações e quais medidas tomar se houver picada.
A campanha começou com a distribuição de 300 mil folders com as orientações para as regiões onde foram registrados mais casos, sobretudo no Norte Pioneiro, Norte e Noroeste do Paraná. Entre as cidades que possuem a maior incidência está Jardim Olinda, no Noroeste do Paraná, com incidência de 141,5 casos para 10 mil habitantes.
Um vídeo e um alerta em áudio com esclarecimentos e cuidados serão veiculados nas TVs e rádios das regiões, além de campanhas nas redes sociais da Sesa.
O Paraná registrou 6.998 picadas de escorpião e três óbitos neste ano. Duas das mortes ocorreram no município de Cambará e outra em Jacarezinho, ambas cidades do Norte Pioneiro. As vítimas foram duas crianças e um adolescente.
O Paraná mantém um trabalho contínuo de vigilância ativa de escorpiões e registrou o envio de mais de 22 mil desses animais para identificação taxonômica. As ações são realizadas pelas vigilâncias em saúde municipais, com apoio das regionais de saúde. Há também demanda espontânea de moradores que solicitam ou capturam animais e levam até a vigilância, além de pacientes que levam os animais causadores de acidente até o serviço de saúde.
A região onde houve mais capturas e envios foi a 13ª Regional de Saúde, de Cianorte, com 6.363. A 19ª RS, de Jacarezinho, capturou e encaminhou 6.138 e a terceira região foi a de Londrina (17ª RS), com 4.363.
Os animais são enviados para o Laboratório de Taxonomia animal (LABTAX), ligado à Divisão de Vigilância de zoonoses e intoxicações. Eles são identificados e utilizados para mapeamento geográfico das espécies de ocorrência no Paraná, o que permite definir ações regionais de prevenção e controle dos acidentes por animais peçonhentos, além de otimizar a alocação dos soros.
Prevenção
Os cuidados passam por evitar entulhos nos quintais de casa e lembrar que o animal habita em meio a lixo acumulado, roupas e até sapatos. É importante que as pessoas que vivem em regiões com registros de escorpiões tomem cuidado ao vestir as roupas e calçar os sapatos, assim como remover entulhos, manter o quintal limpo e guardar brinquedos em caixas vedadas.
Em caso de picada, a pessoa deve ser encaminhada imediatamente à unidade de saúde mais próxima de casa. A orientação é levar o animal ou uma fotografia dele para agilizar o diagnóstico.
O escorpião que mais causa acidentes graves e fatais no Paraná é o Tityus serrulatus, conhecido como escorpião-amarelo, cuja picada pode provocar reações severas, principalmente em crianças, idosos e pessoas com histórico de alergias, e até levar à morte. Essa espécie passou a ser identificada em áreas urbanas do Paraná na década de 80.
Ações
Além da campanha de conscientização, a Sesa, em conjunto com as regionais de saúde e os municípios, está realizando diversas ações de controle do escorpião. Neste ano, entre agosto e outubro, foram capturados cerca de 5 mil desses animais na região da 19ª Regional de Saúde, no Norte Pioneiro.
A Sesa também promoveu uma maior descentralização do soro antiescorpiônico para que seja usado nos casos orientados pelas equipes médicas das unidades de saúde e do Centro de Informações e Assistência Toxicológica do Paraná (CIATox).
Em caso de picada, os CIATox podem ser acessados pelos telefones: 0800 041 0148 (Curitiba); (43) 3371-2244 (Londrina); (44) 3011-9127 (Maringá); e (45) 3321-526 (Cascavel)
Fuente de esta noticia: https://www.bemparana.com.br/noticias/parana/escorpiao-amarelo-campanha-do-parana-ensina-a-evitar-e-agir-em-caso-de-picada/
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