
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) viajou a Lima, no Peru, durante a final da Taça Libertadores, entre Palmeiras e Flamengo. Torcedor do time paulista, ele embarcou para a capital peruana em um jato particular ao lado de um dos advogados envolvidos no caso Master. As investigações do caso estão sob a supervisão do magistrado.
A viagem ocorreu na sexta-feira (28) pela manhã, com retorno no domingo (30). A decisão da Libertadores, que resultou na vitória do Flamengo sobre o Palmeiras, aconteceu no sábado (29). O jatinho pertence ao empresário Luiz Osvaldo Pastore. A viagem foi revelada pela coluna Lauro Jardim, do jornal ‘O Globo’, e confirmada pela reportagem.
Procurado por intermédio da assessoria de comunicação do STF, Dias Toffoli não se manifestou até a publicação desta reportagem. A reportagem não conseguiu contato com o dono da aeronave.
Além de Toffoli, entre os mais de dez passageiros do voo estava o ex-secretário Nacional de Justiça Augusto Arruda Botelho, que atualmente advoga para um dos diretores do Master e é amigo do proprietário do jatinho. Botelho foi procurado pela reportagem, mas não houve resposta.
O caso do Master no STF foi distribuído a Dias Toffoli na tarde de sexta (28), após o embarque do ministro para Lima. Já em 2 de dezembro, o ministro impôs sigilo elevado a um pedido apresentado pela defesa de Daniel Vorcaro, dono da instituição financeira.
O pedido da defesa para que o caso fosse para o STF foi feito após um envelope com documentos de um negócio imobiliário relacionado ao deputado João Carlos Bacelar (PL-BA) ter sido encontrado em uma busca e apreensão.
Em nota, o parlamentar afirmou que participou da criação de um fundo destinado à construção de um empreendimento imobiliário em Trancoso, distrito de Porto Seguro (BA), mas a transação não avançou. À época, Vorcaro teria demonstrado interesse na aquisição de parte do projeto.
Investigações
As investigações relacionadas a Vorcaro foram vinculadas inicialmente à Justiça Federal do Distrito Federal. O empresário chegou a ser preso, mas a juíza Solange Salgado da Silva, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), determinou a soltura dele e impôs o uso de tornozeleira eletrônica.
O Ministério Público Federal entrou com recurso contra a soltura do banqueiro e pediu que a prisão dele e de outros executivos seja restabelecida.
Vorcaro havia sido preso no dia 17 no aeroporto de Guarulhos (SP), quando embarcava para Dubai.
A juíza do TRF-1 afirmou que as suspeitas sobre Vorcaro são graves, mas apontou que o uso da tornozeleira e outras medidas cautelares são suficientes.
Ao determinar a soltura, a magistrado disse que o banqueiro comprovou que havia comunicado previamente ao Banco Central que voaria para os Emirados Árabes Unidos, com o objetivo de se reunir com empresários interessados na compra do Master.
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